[RAP BAURUENSE] Coruja BC1

"Acreditar que sonhar sempre é preciso" acho que esse trecho de musica condiz não só com o Coruja mais com todos que estão na batalha para que a sua musica e o seu talento sejam reconhecidos. Com mais de oito mil views no youtube com o seu videoclipe, é claro que coruja já é um sucesso.

Gustavo Vinicius, conhecido artisticamente como Coruja BC1 é uns dos mcs que vem se destacando no cenário do Hip Hop. estará lançando neste més a mix tape intitulada : Até surdo ouviu.

Coruja BC1 como é conhecido encontrou o rap ao 6 anos de idade e dês de então foi se desenvolvendo cada vez mais com o hip-hop, que de agora em diante é a sua vida. Aos 4 anos coruja gostava muito de treinar e fazer rimas na hora e aos 6 anos conheceu o rap e o freestyle, tornando assim uma das suas maiores habilidades mais conhecidas.

Com 12 anos decidiu que ia começar a escrever aquilo que ele rimava e transmitir tudo aquilo que sentia em forma de música, isso servia também como uma forma de desabafo.
Coruja foi b.boy por seis anos, passando pelos grupos: Crew panic crew, breakmon e breamonster.

No ano de 2010 deu prioridade a fazer só rap. Fez parte do grupo epi centro de Bauru que se tornou a crew de rap mais conhecida hoje em dia, como a Zica Zuka. Nesse ano de 2012, coruja está lançando o seu primeiro trabalho solo a sua mixtape " Até surdo ouviu" com produções do Mc beat maker Felipe Canela, Miezbeats e Rodrigo Dakor, mesmo com três bases de produtores Coruja tem como influencia de produção o Boon doc.

O álbum conta com a participação dos mc's: Dom Black, Thigor Mc, Dentão Mc, Miezbeats e sua crew Zica Zuka. Lançando recentemente o seu videoclipe que foi produzido por Rafael Pesotto e Conrado Dacax.

Fiquem agora com a entrevista feia pelo Jornal BOM DIA.

Aos 17 anos, Coruja faz rap e venceu campeonato de freestyle

O nome é Gustavo Vinícius Gomes de Souza, mas o importante a lembrar é o apelido do rapaz: Coruja BC1.

Ao apelido que recebeu na infância - Coruja - ele uniu a sigla BC1, que quer dizer “Buscando um Conhecimento”, para mostrar suas intenções: aprender sempre mais.

Coruja BC1 é o nome que, nos próximos meses, estará gravado na capa do CD “Até Surdo Ouviu”, que traz raps de autoria do jovem artista.

Ele explica de onde vem o título do álbum: “Estava ouvindo Nina Simone e pensei que mesmo se eu fosse surdo eu conseguiria ouvir a música dela. Se a música for verdadeira, a pessoa vai sentir”.

A cantora de blues e jazz é uma das influências do rapaz, que ouve também de Bob Marley, Tim Maia, Bezerra da Silva, Emicida, e tudo mais que puder lhe acrescentar algo. Assim, sem qualquer preconceito musical.

Filho de nordestinos, Coruja aprendeu a rimar ouvindo os violeiros repentistas.

“Sempre gostei de repente. Quando descobri o freestyle foi amor à primeira vista”, conta.

Ele tem só 17 anos, mas já carrega uma importante conquista: em fevereiro deste ano, venceu um campeonato de rimas no “Sarau de Arte Urbana”, realizado em Bauru.

Reforçando a citação do escritor Rubem Alves, que diz que ”pessoas felizes não sentem a necessidade de criar. O ato criador, seja na ciência ou na arte, surge sempre de uma dor”, Coruja fala também de uma fase dolorosa de sua vida, que coincide com a época em que começou a escrever suas músicas.

Foi em 2007, quando seu avô morreu. No ano seguinte, quem deu adeus foi seu pai.

Desde então, ele escreve. O resultado dos anos de escrita está no disco que será lançado nos próximos meses.

As letras, apesar de terem nascido em um momento de sofrimento, trazem mensagens positivas. Coruja reforça que, melhor do que discutir problema, é falar de soluções.

Antenado, ele fala problemas sociais como fala de música: sem travas na língua. E deixa uma dica valiosa.

“É melhor investir em cultura e educação. Salva mais que investir em policiamento”.

Bauru/Diadema Rodrigo Tuchê na produção.